Eternit cria telha solar de fibrocimento

Você quer ter energia solar em casa, mas sem gastar milhares de reais para isso? Esse tipo de sistema tem ficado cada vez mais acessível, principalmente agora, com a criação da telha solar.

A empresa de construção civil Eternit é que apresenta essa novidade. Ela registrou no Inmetro, no final de dezembro, a primeira telha fotovoltaica de fibrocimento do Brasil.

Chamada de Eternit Solar, ela promete facilitar a construção de telhados para a captação de energia solar, bem como reduzir os custos com esse tipo de sistema.

A Eternit Solar modelo ondulada F-140 também tem instalações na Universidade de Santa Catarina (UFSC) e na unidade fabril de Atibaia. Além disso, desde agosto de 2021, na fábrica é feita a telha de concreto Tégula Solar, que foi o primeiro modelo fotovoltaico comercializado pela empresa.

“Trata-se de uma tecnologia revolucionária que é parte de nossa estratégia de democratizar o acesso à energia solar a partir de fontes renováveis. Nossa expectativa é de que o novo produto alcance o alto potencial de mercado pois tem compatibilidade com as telhas tradicionais de fibrocimento.”, afirma Luís Augusto Barbosa, presidente da Eternit.

Quais as vantagens da telha solar da Eternit?

A telha solar foi adaptada para permitir a incorporação das células fotovoltaicas. Dessa forma, a própria telha já conta com esse componente que faz a captação dos raios solares.

Uma das grandes vantagens é que o peso das telhas foi mantido. Ou seja, não há necessidade de fazer modificações no madeiramento.

A Eternit Solar é esteticamente ondulada e levemente plana no topo das ondulações, onde células solares são integradas formando um conjunto único, e apresenta dimensão de 2,44 m x 1,10 m.

Outra vantagem é a potência, que é de 9,16 Wp (watt-pico). Logo, são necessárias apenas de 4 a 6 telhas já atendem às necessidades de uma casa pequena. Ou seja, não é necessário colocar as telhas solares em todo o telhado.

“Queremos democratizar o acesso à energia elétrica originada a partir de fontes renováveis no Brasil, por meio de uma tecnologia revolucionária que pode gerar retornos sobre o investimento em um período de 3 a 5 anos.”, destaca o presidente do Grupo Eternit, Luís Augusto Barbosa.